The Dragon of the West;

Trilhando sua nova rota, o dragão movia-se como uma sombra, acompanhado de seus guardiões. Moviam-se pela escuridão da noite a procura de poder, eliminando todos aqueles que persistiam em interferir no seu caminho. O garoto trajava sempre seu manto real, negro com detalhes em chama, cobria todo o corpo e possuía aberturas em pontos estratégicos, destinados a melhorar a movimentação em batalha. Seus longos cabelos pretos eram presos por um prendedor dourado, como um chonmage, porém mais alto e com uma parte traseira solta. Sua barba espalhava-se por seu pescoço à medida que o vento batia, nos impulsos de cada salto realizado. Entre as árvores, os três pareciam animais selvagens e silenciosos, o mínimo de barulho era realizado e tudo aquilo que cruzava seu caminho teria sua vida retirada pelo balançar de uma espada.

Os três seres dirigiam-se para a vila natal de Ozai, Konohagakure. A última visita do garoto a tal lugar não havia terminado como esperado, apesar da importante conquista que o mesmo fizera. Desta vez, estava destinado a destruí-la, assim como a tomar posse de um bem que provavelmente ainda estaria sobre sua custódia. Naquela altura, pensara o garoto que ninguém, nem mesmo o destino, fosse capaz de mudar a vitória que estava prestes a conquistar. Para isso, Ozai tornaria a morte uma mera ilusão, ao realizar um selo e ativar uma técnica.

Um bom tempo se passava até o garoto chegar a sua localização atual. Uma parada repentina era feita, e os três seres posicionavam-se um ao lado do outro. – Está na hora. Pitou, Yopi, conto com vocês. Meus clones o acompanharão, vão. – Dizia ao realizar um selo, criando cinco réplicas de si. As mesmas partiam em alta velocidade, acompanhando cada passo das criaturas humanoides que os guiavam. O garoto não ficaria parado ali por muito tempo, logo mordia seu polegar direito – o único não coberto por faixas – e deixaria uma leve gota de sangue escorrer ao realizar uma sequencia de selos. Uma imensa criatura alada era invocada, e Ozai logo montava e partiria a acompanhar seus clones e guardiões. A sessenta e cinco metros de altura, o menino mantinha uma perfeita visão sobre eles, servindo como apoio para os ataques, que começariam já.

Já se encontravam a sessenta metros do portão de entrada da vila; Ozai sobrevoava o local, estando atendo a qualquer pessoa que se aproximasse tanto dele, quanto de seus companheiros abaixo. Independente de quem, qualquer ser que aparecesse no campo de visão de qualquer um ali presente estaria sujeito a ataque, afinal, o único objetivo daquele grupo era a destruição total da vila. Youpi manteria sua habilidade de rastreamento ativa todo o tempo, sinalizando a Pitou e os clones caso notasse a presença de alguém se aproximando. Dos cinco clones, um tomava a frente das criaturas humanóides, e logo começava os ataques. Realizava as posições necessárias com as mãos; o solo a sua frente começara a rachar, e logo começava a surgir dezenas de raízes, galhos e árvores que partiriam em direção a vila com um poder devastador. A cada segundo que se passava a quantidade daquela floresta multiplicava-se, tomando conta de todo o local e destruindo o que permanecia em seu caminho. Atrás de Youpi, o segundo clone realizara uma manipulação e criava abaixo deles uma raiz com dimensões suficientes para abrigá-los, elevando-os a uma altura de quinze metros. Naquela altura, o homem-camaleão seria capaz de manter visão de todos os que localizasse com sua habilidade de rastreamento, atacando-os com um genjutsu caso se aproximassem. O terceiro e o quarto clone partiriam entre as raízes, de modo a não serem pegos, pulando e esquivando-se por lacunas geradas em seus caminhos pelo criador da técnica. Dentro da vila, os mesmos tentariam dificultar a defesa de qualquer ser que entrasse em seu campo de visão ou no de Ozai, que os passaria a informação. O quinto clone posicionava-se dez metros atrás de Pitou e Youpi, tomando conta da retaguarda e das laterais. Do alto, o sorriso satisfatório do menino enfeitava seu rosto. Ao som de uma voz rouca e grossa, ele perturbava o sono do ser que o habitava; - Acorde, Kurama. Está na hora do Dragão do Ocidente mostrar sua força a todos. – Ao ouvir as palavras, a fera gigante abria seus olhos lentamente, enquanto seu chakra era fundido com o dele. As vestes que outrora eram negras, agora eram tomadas por um aspecto flamejante amarelado, detalhado de listras e desenhos pretos que percorriam todo o corpo de Ozai. Como última ação naquele momento, outro selo era realizado, criando próximo a vila uma projeção gigante do garoto. – Contemplem a destruição que lhes trago, e talvez caso a espada de Kirigakure presente nessa vila venha a minha presença, os deixarei saborear mais alguns anos de vida. – Dizia o menino, enquanto as mesmas palavras eram transmitidas através da projeção criada.

 

O. 1800/1550;
P. 900/900;
Y.900/810;
H. 900/900;

Cons.:

Desc.:

Destruição e caos chegaram àquela vila. O dragão que voava os céus sorria ao ver todos os escombros causados por sua chegada, os corpos ensanguentados e estirados naquelas raízes. Seus clones e guardiões que se encontravam abaixo reuniam-se, adentrando a vila e pegando tudo que fosse de interesse. Sem delongas, partiam rumo ao desconhecido.

O. 1800/1550;
P. 900/900;
Y.900/810;
H. 900/900;

Cons.:

Desc.: