Creation;

Começava então, no instante em que o garoto adentrava seu laboratório, o início de uma nova era. Era a qual traria consigo destruição, recomeço, fertilidade e renovação. Traria momentos de paz e guerra, esperança e desilusão, amor e ódio. O início de seus verdadeiros planos acabara de começar. Uma sala quase vazia, contendo o que pareciam ser cruzes, porém em formato de x. Não era exatamente uma sala de tortura, mas tinha aspectos semelhantes. Tais aparelhos posicionavam-se de forma a estarem exatamente em baixo de feixes que vinham de aberturas no teto, com cores modificadas de acordo com o cristal que a guiava. Laranjada, verde e azul; os aparelhos iluminados por feixes dessas cores possuíam corpos inconscientes presos, cada um em uma cor. Roxo e vermelho eram ocupadas pelos corpos, também inconscientes, que o garoto acabara de prendê-los. De cada aparelho um rastro de selos ligavam-se a um círculo em volta do menino, que posicionava-se ao meio.

Um leve sorriso começava a penetrar a face de Dracarys, tornando-se aos poucos gargalhadas sinistras, acompanhado de um tom sonoro desequilibrado e desafinado, como se centenas de demônios habitassem aquele corpo. Uma gosma escura e pegajosa começava a escorrer de suas vestes e a tomar conta de todos os corpos, inclusive o do próprio garoto. A quantidade apenas aumentava, enquanto formava-se sobre a cintura do mesmo uma espécie de redemoinho, levantando-o enquanto o mesmo abria seus braços. – Venha, flua através de minhas veias, manifeste-se através de meu cérebro, torne-se parte de minha alma e juntos dominaremos aquilo que almejamos. – Expressava-se o garoto, aos berros, enquanto a quantidade daquela pegajosa gosma apenas aumentava, ao mesmo tempo que dezenas de buracos se formavam, liberando vapor por toda parte. A fumaça tomava conta do local, o barulho do vento que perturbava toda a sala e os gemidos tenebrosos do garoto cessava, permanecendo apenas o silêncio da fumaça, que agora, apenas se dissipava. Aos poucos, a silhueta do menino tornava-se cada vez mais visível, enquanto seus olhos eram tomados por um brilho intenso e sombrio. Caminhava lentamente em direção a porta, e ao atravessá-la, a luz vinda de fora revelava seus olhos, os quais eram tomados por uma ondulação cinzenta, proveniente de seu novo poder. Era aquele, realmente, o inicio de uma nova era.

1800/1700;

Considerações:

Descrições:

Já não bastasse suas habilidades e poderes atuais, o garoto estava sempre buscando por mais. Afinal, tudo que é necessário para que seus planos se concretizem, é poder. Apesar de ser uma regra o uso do manto da organização, e todos os membros a seguirem a risca, o menino simplesmente a ignorava, afinal, ser líder tem seus pontos positivos. Seu manto atual, coberto por um sobretudo rosado, com detalhes floridos, era sua marca.  Seu chapéu, assim como o de todos os membros, mantinha sempre sua curvatura baixa, procurando esconder seus olhos, símbolo de seu atual poder. Sem delongas, Dracarys adentrava sua sala, carregando um punhado de corpos. Sem muita delicadeza, arrastava-os de da forma necessária, e logo colocava-os em um canto, enfileirados. Sua mão direita levantava-se e um selo era realizado; uma aura formava-se ao redor de seu corpo, possuindo um tom amarelo. Aquele era um dos poderes de seus olhos, capaz de reviver qualquer pessoa em indeterminadas situações. Uma longa faísca saía daquela aura, tomando conta do primeiro corpo, trazendo de volta sua alma ao mundo dos vivos. O mesmo, após alguns segundos inconsciente, levantava-se lentamente, enquanto recebia um tapa na testa. O recém renascido perguntava-se a todo momento o que acontecia, enquanto novamente outro selo era realizado, e uma marca vermelha surgia no local onde levara o tapa. Sua expressão mudara, aparentando agora ser uma mera marionete nas mãos de um ventríloquo. Seus comandos corporais e mentais estavam sobre total controle de Dracarys, o qual usara naquele ser uma de suas técnicas, possibilitando o total controle do corpo e das habilidades de quem era afetado. Com seus poderes atuais, usar um corpo como aquele para lutar suas batalhas era algo sem sentido, porém o garoto pensava mais além. É certo que aquele ser sozinho não seria capaz de muita coisa em uma situação muito agravante, porém se suas habilidades fossem passadas ao garoto, poderiam ser de imensa utilidade em uma luta.

O garoto começava a controlá-lo, fazendo com que o mesmo se afastasse a uma considerável distância. Logo, o corpo revivido começava a concentrar dezenas, talvez centenas de raios em sua mão, e o lançava em direção a Dracarys em forma de espada. Sem muito esforço, o garoto fazia um simples movimento de mãos, em tempo suficiente a colocá-las na frente daquele técnica, sugando-a em poucos segundos. Aquela habilidade era realmente útil e interessante; utilizava-se do Meiton para absorver ninjutsus, passando assim ao usuário a habilidade de executá-lo. Sem muito intervalo, o corpo movia-se novamente, criando o mesmo princípio da técnica anterior, dezenas de raios formados em sua mão, porém, no momento em que foram lançados, eram desta vez dezenas de agulhas de trovão. Seguiam apenas um rumo, de forma linear, até que eram sugadas, como anteriormente.

D. 1800/1520;

Considerações:

Descrições:

Com suas vestes costumeiras e acompanhado de uma imensa criatura, que por hora era arrastada, o garoto adentrava seu laboratório, colocando-a em uma área reservada. Naquele local, uma sequencia de selos mantinham um tom decorativo no chão, formando o que parecia ser um espaço para rituais. O menino abria uma enorme gaveta e retirava de lá um corpo, colocando-o ao lado do animal. Com o auxílio de um bisturi e dois pequenos frascos, o garoto retirava do animal que trouxera consigo duas pequenas fatias de carne, colocando-as em seus devidos recipientes e armazenadas. Um leve sorriso era esculpido em sues lábios enquanto realizava um selo e rateava em baixo tom algumas palavras; - Rinne Tensei. -. Uma aura colorida rodeava seu corpo, enquanto lançava um feixe em direção ao cadáver recém posto ao chão, devolvendo ao mesmo o privilégio de viver. Tudo estava pronto e devia ser feito enquanto a vítima ainda permanecia inconsciente, evitando possíveis problemas. Ozai batia suas mãos ao chão, junto aos selos desenhados, enquanto um líquido viscoso era formado aos montes, tomando conta do corpo do animal e do ninja ressuscitado. O processo se mantinha por alguns segundos, até que os dois corpos eram unidos por um redemoinho daquele líquido criado, e aos poucos tomava a forma de uma silhueta humana.

Ao som de gritos tenebrosos e uma voz humanóide, o ser que acabara de ser criado era moldado por características humanas e felinas, mantendo sua estatura média, tronco e braços humanos, acompanhados de longas garras felinas; um rosto com característica mista, cabelos brancos e orelhas pontudas, sempre levantadas. Uma calda enfeitava sua lombar, movimentando-se a todo instante. Seus olhos mantinham uma profundidade horripilante, pintados ao tom de caramelo, acompanhados de uma feição totalmente assassina. Era realmente uma criatura bela, e devido aos dnas utilizados em sua criação, suas habilidades superariam sua beleza e tornar-se-iam de grande utilidade. – Quem... é... você? Onde... estou..? – Pronunciava suas primeiras palavras, apesar de imperfeitas e fora de sincronia. – A partir de hoje, sou aquele que pode ser considerado seu salvador, seu criador. Não há nada a temer aqui, minha bela criatura. Aos poucos você se acostumará com seu corpo, com suas habilidades, e logo poderemos testá-las em batalha. – Respondia o menino, enquanto acariciava o rosto macio daquele ser.

D. 1800/1800;

Desc.:

O processo de obtenção de novos poderes se repetiria naquele momento. Já preparado, o garoto havia revivido o corpo recém conquistado, apesar da maneira estranha como foi, e posto o mesmo em seu devido lugar; aquela cruz em forma de x que mais parecia um pedestal de tortura. Os selos eram realizados e suas vestes expurgavam uma grande quantidade de líquido viscoso, com uma coloração escura. Tal líquido tomava conta de seu corpo e do corpo revivido, até que o cobria por completo. Alguns segundos passavam-se, buracos de vapor eram criados naquele líquido, até que o corpo do garoto começava a tomar sua forma anterior novamente. Por fim, Ozai olhava suas mãos fixamente ao mesmo tempo que um sorriso surgia em seu rosto. Apenas sentia o poder fluir em seu corpo.

D. 1800/1800;

*Corpo de Hashirama;

Desc.:

Ao adentrar o laboratório, o garoto colocava o corpo que carregara consigo em seu devido lugar, após retirar do mesmo dois pedaços de carne, também postos em seus lugares adequados. Saía.

O. 1800/2000;